Ponto de partida: O veterano de guerra Tom Sherbourne
torna-se faroleiro na esperança que o tempo e isolamento lhe ajudem a sarar as
feridas. Ao ser destacado para um posto remoto da Austrália, ponto onde os dois
oceanos se juntam, conhece e acaba por casar com Isabel, uma jovem entusiasmada
com a vida, e corajosa o suficiente para enfrentar o isolamento de Janus, uma
ilha a meio dia de distância do porto mais próximo.
Dois abortos espontâneos e um nado-morto mais tarde, dá-se um milagre, um barco, com um bebé dá à costa. Um verdadeiro milagre que Tom e Izzy não deixam escapar, adoptando a pequena Lucy como sua. Ao voltar a terra uns anos mais tarde, têm de enfrentar as consequências da decisão tomada.
Dois abortos espontâneos e um nado-morto mais tarde, dá-se um milagre, um barco, com um bebé dá à costa. Um verdadeiro milagre que Tom e Izzy não deixam escapar, adoptando a pequena Lucy como sua. Ao voltar a terra uns anos mais tarde, têm de enfrentar as consequências da decisão tomada.
Expectativa: Alguma. Foi o vencedor do prémio do GoodReads na
categoria de Best Historical Fiction, com um tema algo controverso, tinha a
ideia de que seria emocionalmente tocante, e que sem dúvida me ia levar às
lágrimas.
O que achei: Eu tentei gostar do livro. Tentei mesmo. Queria
sentir a dor de Isabel e Hannah, e ser levada pelo rol de emoções que a decisão
de Tom e Isabel causou. A verdade é que não senti qualquer ligação com as duas,
e fiquei mais irritada com o que isso fez a pequena Lucy e Tom passar do que outra
coisa. Aliás, algumas das atitudes de Isabel irritaram-me tanto, que cheguei a
desejar-lhe um final menos simpático. Não sei se o livro terá acabado da melhor
forma, depois de todo o tumulto durante o livro todo pareceu-me um pouco
anticlimático.
Gostei da forma como o autor nos introduziu e explicou
o funcionamento do farol e da sua manutenção, e da forma como criou o
background das personagens. Achei também realista o comportamento das
personagens que levou ao trágico incidente. O livro está bem escrito e bem
pensado, mas, com grande pena minha, não deixou marca.