Classificação: ✪✪✪✪
Ponto de partida: Ao entrar com a melhor amiga para a Eastern University, Abby
Abbernathy está determinada a começar uma vida nova, deixando para trás o
passado obscuro. Para obter o afastamento pretendido, tenta evitar a todo o
custo qualquer relacionamento com Travis Maddock, o pinga-amor lá do sítio,
cujas tatuagens e estilo perigoso são um verdadeiro chamariz para o público
feminino em geral, e Abby em particular.
A vida no campus
universitário corre normal até o dia em que Travis faz uma aposta com Abby: se
ela ganhar, ele mantêm-se abstinente durante um mês, se ele ganhar, ela tem de
ir viver para o apartamento dele durante o mesmo período de tempo.
Expectativa: Do mais baixo
que podia existir. A tendência para os relacionamentos abusivos que existe nos
livros YA ou New Adult, como é o caso, o drama adolescente e os triângulos
amorosos anda a ser de tal forma, que cheguei a considerar abandonar o género.
No entanto, era o livro do mês dum dos meus clubes de leitura, e confesso que
gosto de saber por mim própria o porquê de tanto zumzum.
O que achei: O livro oscila
entre a pontuação de uma estrela e as cinco. Por um lado, temos o previsto e
que quase me fez não o ler: uma relação abusiva e sem limites, drama emocional
e previsível, e a tentativa de existência dum triângulo amoroso.
Abby e Travis
são personagens cheios de falhas, que apesar de um crescimento nada fácil, são
completamente imaturos e têm atitudes a combinar – por vezes só me apetecia
andar ao estalo com os dois.
A Abby então,
conseguiu não me seduzir minimamente, com a agravante dela querer ser tão
pãozinho sem sal que só não passa despercebida porque é a personagem principal,
e o livro é contado sob o seu ponto de vista, na primeira pessoa.
Os personagens
secundários, Shepperd, o primo de Travis, e America, a melhor amiga de Abby,
ajudam a dar um lado leve à história, e ajudam nos pontos cómicos, e a aliviar
algum do drama. É claro que são tantas vezes metidos ao barulho e apanhados no
meio da cnfusão que chega a dar pena.
No entanto,
apesar das falhas das duas personagens principais o livro é viciante. Não
consegui parar de ler, o título “Disaster” é bem aplicado, uma vez que é como
um acidente de viação, não conseguimos parar de olhar. E tem uns momentos tão
doces e ternurentos que nos leva a fazer “awwwww”. O livro é uma verdadeira
montanha russa emocional. Fez-me rir. Fez-me chorar. Fez-me ficar frustrada e a
reclamar. O final do livro, fez-me sorrir. Não por ter acabado e sim pela forma
como acabou.
E por essa facilidade de ler, e por tudo o que
me fez sentir, e principalmente por me fazer marcar no calendário a data da
release do Walking Disaster – a história contada pela mão do Travis, que
digamos de passagem é um personagem muito mais interessante – ganhou as quatro
estrelas.
Saga: Beautiful
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