Classificação: ✪✪✪✪
Ponto de partida: A segunda guerra civil teve como causa a luta pelo direito ao aborto. Como consequência, a vida é sagrada e inviolável desde o momento da concepção, até a criança fazer 13. A partir daí, e até aos 18, os pais podem optar por um "aborto retroactivo", onde a criança pode ser entregue para unwound - processo de recolha de todos os orgãos para posterior transplante - fazendo com que na prática, a vida continue a existir, pelo menos tecnicamente.
Connor é um rapaz problemático, dificil de controlar pelos pais. Risa é uma orfã a cargo do estado, e que segundo a instituição onde se encontra, atingiu o máximo do seu potencial. Lev é um "tithe", concebido e criado especialmente para ser oferecido para unwound.
Unwind junta os três numa luta pela sobrevivência.
Expectativa: Alta. O tema do livro teve o mesmo efeito em mim do que o The Hunger games, fazendo-me alternar entre choque/aversão e curiosidade. A curiosidade ganhou.
O que achei: O conceito é algo que mesmo depois de terminar o livro não consigo encaixar: aborto retroactivo? Qual é o pai que ao fim de 13 anos, resolve que a melhor solução para o filho é envia-lo para um campo de colheita, uma vez que o todo não está a funcionar logo a melhor solução é dividi-lo em partes? A sério. Custa a entender. Pior que tudo, custa a aceitar a atitude desligada perante o processo.
O livro está bastante bom, bem estruturado, alternando vário spontos de vista para nos dar uma visão global do caminho até à lei da vida, o lado de que ninguém fala, e as consequências que não foram tomadas em consideração. As experiências que Connor, Risa e Lev vivem, bem como as suas decisões, prenden-nos até à última página.
Mais uma série a seguir.
Saga: Unwind Trilogy
Sem comentários:
Enviar um comentário